quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Fim da linha

Deus, como eu queria ser de novo criança
Enxergar de novo o que um dia enxerguei
Aprender de novo o que hoje já não sei
De novo ser novo; se encher de esperança.

Eu queria de novo ter a confiança
Naqueles que há tempos um dia confiei
Voltar a amar as coisas que amei
Nos bailes da vida me entregar à dança.

Mas Deus, já passou meus raios de aurora
Que o tempo, impiedoso, levou-os embora
Que as voltas do mundo não mais os trará.

O mundo dá voltas; as pedras se encontram
Mas das peripécias que os anos aprontam
Ninguém neste mundo jamais fugirá.

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