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João Rodrigues, também conhecido por João Félix, lançará seu primeiro livro, de poesias, que traz como título "A terra onde fui criado - cordéis e outras poesias". As poesias são sobre variados temas, mas é voltado principalmente para coisas da nossa terra, uma boa para quem gosta de relembrar das coisas de nosso chão. Há cordéis e outras poesias nos mais variados estilos (sextilhas, septilhas, oitavas, décimas, carretilhas, etc). No estilo cordéis, destacam-se "Carnaúba, a árvore da vida" (em sextilhas - seis versos), lançado pela Academia Brasileira de Literatura de Cordel, "Conselhos de um avô a um neto" (décimas) e "O boi que bebia cachaça". Nas poesias de um modo geral o poeta tentou escrever para agradar os mais variados gostos, do humor à crítica social. O Prefácio do livro foi escrito pelo Professor Nataniel Gomes, e a Introdução pelo Professor Deassis Ribeiro, filho de Reriutaba.
João Rodrigues morou no Rio de Janeiro durante 19 anos. Lá, trabalhou como garçom em hotéis e restaurantes (inclusive na Barraca da Chiquita, onde acontece o Reriurio) e no mercado editorial em empresas como GW Editora e Editora Ediouro Publicações.
Ainda no Rio, ganhou vários prêmios literários. Graduou-se em Letras (Português e Inglês) e fez Pós-graduação em Língua Portuguesa, Linguística e Produção de Texto.
Hoje trabalha na Secretaria de Educação de Reriutaba e escreve no Blog do Riacho.
Carcterísticas do livro:
páginas: 128
Preço: 20,00
Veja um trecho de uma das poesias que está no livro:
MEU SERTÃO TÁ DIFERENTE
Seu moço o sertão tá tão diferente
Até sua gente já se transformou
Tudo está mudado, moderno, atual
Meu próprio arraial se modificou.
O pote, o jirau?
Cadê o grajau?
A trança, o surrão
Cadê o algodão?
Eu quero plantar
Como vou quebrar
A velha mamona?
Até a sanfona
Parou de tocar.
História assombrada ninguém mais escuta
Cadê a matuta ariando a panela?
Cadê a mocinha que a casa abrilhanta
Com cara de santa, com ar de donzela?
Cadê o moinho
Pra fazer o pão?
O currupião,
Cadê o seu ninho?
Não tem passarinho
Como antigamente
Cadê a nascente
Que banha a chapada?
Não existe mais nada
Tudo é diferente.
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