Uma tarde com a poetisa Dalinha Catunda

Ribamar, Maria, Dalinha Catunda, João Rodrigues, Cris e Lucas

Nada melhor do que uma tarde de descanso para esfriar a cabeça, descansar o corpo e ter novas inspirações. Foi com este objetivo que passei uma tarde ao lado da poetisa Dalinha Catunda (que faz parte da Academia Brasileira de Literatura de Cordel) em sua fazenda, em Ipueiras.
Lá, conversamos sobre poesia, ABLC, cordéis e vários outros assuntos. Maria de Jesus, Ribamar, Mesquita, Cris e Lucas também me deram o privilégio de tê-los comigo.

Ribamar, Maria, Dalinha e Mesquita

Numa mesa na varanda
Flui a conversa animada
Proseando com risada
Depressinha a tarde anda
Mas a Natureza manda
Cabe ao homem obedecer
É melhor de se viver
Indo em paz com a Natureza
Curtindo sua beleza
Vendo a vida acontecer.

A porteira escancarada

Convidando pra entrar

Na fazenda e passear

Naquela tarde animada

Espiando a passarada

Fazendo uma sinfonia

Num só ritmo, com alegria

Galo campina e cancão

Rolinha, anun, azulão

Celebrando aquele dia.

Menino, cuidado
Não bate na quina
Da bela piscina
Salte controlado
Menino danado
Não vá se afogar
Aprenda a nadar
Ou brinque direito
O dia tá perfeito
Não vá estragar!

Ao ladinho tem açude

Na panela tem saúde

De peixe fresco na hora

É tanta felicidade

Que a gente inté tem vontade

De nunca mais vir embora.