À beira da estrada (Negra Morte)
Em cada curva ou cada reta da estrada
A negra Morte, ali aguarda, foice erguida
Na esperança de ceifar a próxima vida
Que por ali passar despreocupada.
E de súbito, com sua foice afiada
Age rápido, com rancor, enfurecida
Outra vez sua missão foi cumprida
E sem vida, fica um corpo na estrada.
A família e amigos em desespero
Sem entender o terrível pesadelo
Que os assombra de maneira horrível, vil
Oh cruel Morte, por que vens antes da hora,
Nos leva um ente tão querido e vais embora,
E em nosso peito deixas um eterno vazio?
Por: João Rodrigues Ferreira
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