domingo, 27 de outubro de 2013

À beira da estrada (Negra Morte)



Em cada curva ou cada reta da estrada
A negra Morte, ali aguarda, foice erguida
Na esperança de ceifar a próxima vida
Que por ali passar despreocupada.

E de súbito, com sua foice afiada
Age rápido, com rancor, enfurecida
Outra vez sua missão foi cumprida
E sem vida, fica um corpo na estrada.

A família e amigos em desespero
Sem entender o terrível pesadelo
Que os assombra de maneira horrível, vil

Oh cruel Morte, por que vens antes da hora,
Nos leva um ente tão querido e vais embora,
E em nosso peito deixas um eterno vazio?

Por: João Rodrigues Ferreira

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