quarta-feira, 20 de maio de 2015

Bons tempos, hoje!

Hoje à tardinha dei uma passada pelo Riacho e conferi que está ficando do jeito que a gente gosta, e precisa.
Logo na entrada do Barrocão vi que o roço havia passado por ali. Mais adiante estava o Raimundinho Carolindo com uma turma roçando, abrindo curvas, enfim, deixando a estrada do jeito que a gente precisa que esteja – roçada e sem perigos.
Dei uma passadinha pela Escola Antônio Carlos de Mesquita e lá estava a turminha do 1º Ano em reunião com a Diretora. Não, eles não foram chamados atenção; na verdade eles pediram a reunião para interceder pela permanência da professora Andreia na Escola (olha o pensamento crítico e a força do grupo aí!)
Fui até o Posto de Saúde Pedro Florêncio, que já está recebendo os últimos detalhes para a inauguração da ampliação, que acontecerá no dia 20 de junho, durante os festejos de São João. Aí me lembrei: quantas vezes tive que ir até Reriutaba atrás de médico por causa de uma simples dor de barriga, de uma febre... Agora temos médico na porta de casa, literalmente.
De lá, dei uma “esticada” até o CERU, onde está sendo construído um ginásio poliesportivo. Ao chegar lá, retornei à minha infância – não com saudades, mas às vezes precisamos ir ao passado para avaliar o presente e pensar no futuro. E lá, no passado, me vi menino, jogando de pé descalço debaixo das oiticicas, no Poeirão, no Campo do Cardoso, no Maracanã (no Riacho temos um “Maracanã”), muitas vezes sob o sol escaldante. Depois, enchia o bucho d’água em um pote qualquer, e depois ia embora feliz da vida; muitas vezes arranhado, faltando uma unha do pé, ou com um tornozelo torcido...
É claro que devemos ser felizes com o que temos! Mas eu queria ter sido feliz jogando bola como irão ser os meninos do Riacho depois de a quadra ficar pronta. Não estou reclamando do meu passado, mas bem que eu gostaria de ter tido o que essa meninada vai ter: um espaço onde serão praticadas várias modalidades esportivas.
E se se machucarem, se ganharem uma raladura, perderem uma unha? Não precisa se desesperar. Afinal, temos um Posto de Saúde a menos de dois quilômetros dali, com médico e enfermeira!
Aí eu me pergunto: saudades da minha infância? Só se for por causa da idade. Do resto, prefiro hoje.




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